Friday, April 27, 2007
Lá na minha aldeia
Lá na minha aldeia não há carros
Nem tão-pouco estradas de alcatrão
Mas há a paz
Lá na minha aldeia não se vê televisão
Não se ouve o som da telefonia
Mas há a natureza
Lá na minha aldeia semeia-se
Colhe-se
Pesca-se
Não há fábricas
Nem tão-pouco há o excesso
Mas há o mar
Adérito Gomes
Algures em Portugal
Nem tão-pouco estradas de alcatrão
Mas há a paz
Lá na minha aldeia não se vê televisão
Não se ouve o som da telefonia
Mas há a natureza
Lá na minha aldeia semeia-se
Colhe-se
Pesca-se
Não há fábricas
Nem tão-pouco há o excesso
Mas há o mar
Adérito Gomes
Algures em Portugal
Thursday, April 26, 2007
Buscando (Desabafo de Don Hator)
Por vezes desenvolvo uma ligação mais forte com pessoas que não conheço do que com aquelas com quem tenho uma relação longa e sólida.É estranho, mas as relações entre as pessoas são estranhas, complicadas e por vezes desgastantes, mas são aquilo que mais devemos prezar, levando-me a puxar do lugar comum: “não conseguimos viver sem elas ou com elas”.
há pouco tempo apaixonei-me por uma desconhecida, captei na pessoa algo que muitas vezes me passa ao lado naqueles com quem convivo diariamente, uma essencia, um olhar e um sorriso que me encheram o coração. Este tipo de ligação cumplice, quase transcendente é aquilo que eu busco, mas não nesta forma efémera e frustante.
Buscando
Don Hator
Wednesday, April 25, 2007
Alto contraste
Friday, April 20, 2007
Quando
Quando dançar deixa de ser impressionar.
Quando os corpos se movem e falam a sua língua.
Quando o movimento é assíncrono, imperfeito, mas puro e verdadeiro.
Quando luz espaço som e tempo se fundem.
inspirado numa noite de dubstep londrino
Quando os corpos se movem e falam a sua língua.
Quando o movimento é assíncrono, imperfeito, mas puro e verdadeiro.
Quando luz espaço som e tempo se fundem.
inspirado numa noite de dubstep londrino
Thursday, April 12, 2007
Sono
Acordo e reviro-me, transpiro. Cinco minutos antes do despertador tocar.
Desligo o despertador.
Volto a dormir. Desejo o sono, mesmo já tendo dormido mais do que a conta do necessário.
E assim fujo.
Desligo o despertador.
Volto a dormir. Desejo o sono, mesmo já tendo dormido mais do que a conta do necessário.
E assim fujo.
Sunday, April 08, 2007
Minimalismo
Há quem lhe chame pedante ou afectado, elitista, repetitivo, cansativo, monótono. Já ouvi de tudo. Pois eu, em 2007, ainda gosto do minimalismo. Gosto da sua simplicidade complexa. Gosto da forma como nos leva a encontrar em padrões supostamente óbvios e desinteressantes uma nova perspectiva.
Num ano que musicalmente promete o regresso das guitarras, do glam, do rock, do house cheio de melodias, da euforia à Daft Punk e de espectáculos intensos, recordo-vos o minimalismo de Eva Hesse (tecnicamente considerada pós-minimalista) na escultura, de Frank Stella na pintura e, recentemente, de Magda no techno:
Num ano que musicalmente promete o regresso das guitarras, do glam, do rock, do house cheio de melodias, da euforia à Daft Punk e de espectáculos intensos, recordo-vos o minimalismo de Eva Hesse (tecnicamente considerada pós-minimalista) na escultura, de Frank Stella na pintura e, recentemente, de Magda no techno: