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Sunday, April 08, 2007

 

Minimalismo

Há quem lhe chame pedante ou afectado, elitista, repetitivo, cansativo, monótono. Já ouvi de tudo. Pois eu, em 2007, ainda gosto do minimalismo. Gosto da sua simplicidade complexa. Gosto da forma como nos leva a encontrar em padrões supostamente óbvios e desinteressantes uma nova perspectiva.

Num ano que musicalmente promete o regresso das guitarras, do glam, do rock, do house cheio de melodias, da euforia à Daft Punk e de espectáculos intensos, recordo-vos o minimalismo de Eva Hesse (tecnicamente considerada pós-minimalista) na escultura, de Frank Stella na pintura e, recentemente, de Magda no techno:


Eva Hesse, Contingent

Frank Stella, Hyena Stomp, 1962

Magda: Oblivicleas, Stop, 2005

Comments:
Ao longo dos tempos tudo vai mudando e possivelmente com alguma logica, alguma razao de ser. Talvez numa altura em que nos vamos apercebendo que a essencia da vida está nas coisas simples este tipo de corrente faz todo o sentido. Nos dias de hoje em que nos é proposto um silenciar da mente, um passar do racionalismo para uma forma mais intuitiva, faz sentido abandonar estruturas mais complexas.Aproveitando uma frase do que escreveste:"simplicidade complexa", é um pouco assim a forma como ainda encaramos o uso da intuição. Isto é a minha visão das coisas. Bem vindo à blogoesfera :) Boa sorte.
 
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