Iandiwords

Eu sou o Ti chico, assim me chamam por ter já uma certa idade e por me chamar Francisco. Vivo em duas terras diferentes, parte do ano em Sagres onde nasci e me tornei pescador e a outra parte do ano em caminha onde conheci o segundo amor da minha vida e me tornei pastor. Apaixonei-me pela primeira vez ainda era eu muito novo. Não posso dizer que tenha sido amor á primeira vista mas quando senti que já a conhecia e a toda a profundidade do seu ser, estava já apaixonado por ela. Tudo começara mais intensamente quando era muito pirralho e ia com minha mãe á praia da Baleeira ver meu pai largar para a pesca no alto mar. Passávamos lá muitas horas e eu como qualquer criança tinha que me entreter. Sempre fui muito curioso então andava pela praia a explorar, subia as dunas, brincava com a vegetação, com os bichinhos da praia, caranguejos, pulgas da areia e foi assim que me fui apercebendo de que estava apaixonado pela natureza.
Durante a minha juventude andei na escola e andei na catequese uns tempos pois minha mãe achava que eu ia fazer a 1ª comunhão. A verdade é que tudo o que aprendi nesses sítios pouco me serviu para compreender a vida e toda a sua complexidade ou a encará-la da melhor forma. Felizmente aprendi facilmente a absorver bem toda a informação vinda da natureza e a interpretar todos os seus sinais. Esta deu me aulas de filosofia através dos seus elementos que metaforizados explicam questões como a existência, o Porquê, a vida, a morte e a lei das coisas; aulas de sociologia através da observação de comunidades animais e até matemática através das estrelas. A primeira coisa de que me apercebi foi que o caminho mais puro é o mais certo (afinal é onde se mantêm a criação). Fui me então apercebendo da continuidade das coisas e de que o mundo é constituído por rodas e ciclos (o próprio mundo é redondo). Há o ciclo da vida em que nada nasce, nada morre tudo se transforma. isto é a lei física das coisas mas eu acredito que o físico seja uma representação do espírito. Acredito que o ser espiritual criador faça uma recriação da vida espiritual no seu todo e a transponha noutro registo na nossa vida física. Comecei a chegar a estas conclusões na adolescência quando comecei a trabalhar. Felizmente que sempre trabalhei com a natureza (Continuação para vir)

Acabei de acordar e resolvi fazer o meu primeiro Blog. Este é só para expriência para ver como é que funciona estas coisas da blogaria.A razão pela qual decidi fazer este Blog foi a crença na existência de pensamentos interessantes no meu interior. Estes consistem em perguntas, conclusões, sugestões, ironias que raramente saiem para fora ou quando saiem a memória leva-as para um lugar que ainda me é desconhecido mas que deve ser um lugar coberto de pó pois nunca perçebo bem o que há por lá. Foi então que decidi que esses pensamentos deviam ser registados, guardados num sitio de mais façil pesquisa que a memória, num sitio em que possa procurar o pensamento sem o pressentimento de nunca mais o poder encontrar, num sitio dentro da minha precepção. Elegi este o sítio, o Blog. Já tinha antes escrito coisas em papel e mesmo em ecrâ, mas mais na onda de letras de musica ou historiasinhas. Mas não é isso que eu pretendo fazer aqui. Eu quero dedicar a este espaço a criação de reflexões de todo o tipo, filosóficas, politicas etc. quero pôr algumas personagens a escreverem aqui.
Escrever bem não foi certamente uma das razões que me levou a fazer isto pois eu escrevo mal. tive uma explicadora de Português no secundário que me deu uma grande ajuda na aprendizagem da arte da escrita mas ainda duvido muito da qualidade do que escrevo. O que me motivou a criar este blog para alêm das razões atrás assinaladas foi tambem a necessidade de aliviar a acumulação de ideias/pensamentos/whatever. Acredito tambêm que o que está no nosso interior deve ser partilhado com o exterior, aliás todo o conhecimento pode ser considerado aprendizagem, mesmo aquele que dizem que nos embruteçe. Toda a informação desde que seja bem filtrada é positiva para o nosso crescimento enquanto pessoas. espero portanto que os leitores deste blog aprendam alguma coisa, nem que seja a não pensar como nós, que se divirtam, que gozem connosco ou que se inpirem para o que quer que seja