.comment-link {margin-left:.6em;}

Wednesday, April 27, 2005

 

Cartas de Don Hátor

Menina quem não acredita em deus é porque nunca te viu. Fenómenos com tu não acontecem por acaso. Podia dizer que és perfeita, assim o és aos meus olhos mas diz-se que a perfeição não existe. Na verdade existe mas nós não temos acesso. Secalhar temos, mas apenas naqueles momentos em que o feeling é tão intenso que nos libertamos do peso do ser fisico que transportamos todos os dias e elevamo-nos espiritualmente.
Não foste certamente feita pela obra do acaso (isso não existe), nada foi, tudo tem uma razão de ser, não existem coincidencias. És sem duvida uma obra de arte feita pelo mais talentoso de todos os artistas, o verdadeiro, o original, o supremo criador. Não és como qualquer obra de arte que pode ser disfrutada pela visão ou pela audição. Tambêm podes, mas a unica maneira de te disfrutar totalmente é o envolvimento. Como um quadro abstacto és livre de interpretação mas a unica maneira de encontrar a certa é através da entrega. Só quando nos entregamos um ao outro por completo consigo atingir aqueles momentos de perfeição de que falava há pouco. Aí encontro a razão de ser da minha existencia e sinto-te em toda a tua essencia. Aí nos encontramos num patamar superior onde tudo é possivel e tudo ganha sentido. Quando entramos nesse patamar não precisamos de falar, usamos a comunicação do amor, nossos olhos e cariçias falam e dizem muito mais que as palavras, até porque não existem palavras para exprimir certos sentimentos. Na minha carta astral(não quer dizer que acredite na astrolgia mas devo confessar que a minha personalidade está estampada na minha carta astral, é um facto) está "escrito" que tenho dificuldades na intimidade e tenho, já tinha verificado. Mas tambem diz que se me entregar e me libertar da racionalidade que essa dificuldade desaparece(tambem é verdade). Talvez isso faz com que a minha intimidade seja mais preciosa, como uma pérola rara e desafiadora. Tambem por isso te dou tanto valor, por teres trazido á luz o que outras só tocaram ou destaparam. Umas deram-me prazer tu das-me uma coisa para qual penso ainda não existir nome. Talvez por um nome ser redutor da grandeza que é esta coisa que sei que faz parte do amor. Tudo em ti é magia e luxo para os sentidos, o toque da tua pele é macio como a água que cai da cascata mais limpa, o teu cabelo tem aroma a baunilha e lima fresca, o teu corpo é constituido por curvas sensuais onde me perco e me desejo perder sempre que estás presente( ou seja sempre, na cabeça ou não). A sensualidade dos teus movimentos é pura e infantil como a natureza, tu não andas, danças. Com uma leveza misturada com a graciosidade de uma princesa de uma civilização egipcia ou maia, tu representas e dás grandiosidade a toda a essencia femenina. Nunca peças para te dizer que te amo, não sei o que isso é. costumo achar que o amor é uma coisa bem mais geral do que o sentimento que sinto por ti, aplica-se á familia, á natureza, Deus etc. Secalhar tambêm não é preciso dizer que te amo, tu hás de o sentir e assim muito mais valor vais dar por saberes que é verdadeiro.

Don Hátor

Tuesday, April 26, 2005

 

divagações do sr Divago

Durante muitos anos acreditei na teoria que diz que todo o ser humano nasce naturalmente bom, a sociedade é que o corrompe. até há pouco tempo pensava assim mas depois de reflectir um pouco conclui que secalhar não é bem assim. Se assim fosse o ser humano original( o anterior 'á sociedade) nunca teria seguido o caminho do mal,porque o haveria de fazer? Nascem os primeiros seres humanos todos bons por natureza e de repente descobrem que vivem em sociedade e o começam a sentir sentimentos de raiva, inveja, ódio e todos aqueles sentimentos que classificamos como parte integrante da maldade. Esta teoria faz sentido se tivermos em conta que um ser humano antes de entrar em contacto com outro não tem razão nem meio de praticar ou pensar a maldade. O que é que faz os seres serem maus? É a luta pela sobrevivencia? Se um humano vê outro abastecido de mantimentos e a si proprio prestes a morrer de fome, a inveja e a intenção de roubar vão passar pela cabeça deste. Mas a luta pela sobrevivência é comum aos animais não é? E nestes que eu saiba não há maldade. Se um animal mata para comer não é por maldade, é porque é a lei natural das coisas, é por instinto de sobrevivencia. A maldade é algo pensado. Há antes de praticar um acto de maldade um balanço das vantagens e consequencias do acto por parte de quem pratica, há um sempre um sentimento por trás de cada acto. Portanto quem não passa por este processo é geralmente considerado inocente. Não será então a maldade produto da racionalidade? Não será tambem a bondade produto da racionalidade? Mas não serão tambem caracteristicas proprias da natureza humana?
Eu acredito que sim seja a resposta para todas estas perguntas mas na natureza humana não existe nem mal nem bem mas sim um equilibrio que deveria ser o objectivo a atingir por todos os seres. Todos procuram o bem para si mas muitas vezes prejudicam os outros para seu proprio benefiçio. Não perçebem é que ao prejudicar os outros acabam por se prejudicar a si mesmos, nem que seja pelos outros ou pelo peso de consciencia. O que sugiro é que se encontre o tal equilibrio e mais não tenho a dizer, desculpem a divagação que não diz nada.

Sr Divago



Saturday, April 09, 2005

 

(=

Rise and shine, and give jah the glory every day! Para que façamos de todos os dias, um bom dia.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?