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Tuesday, July 10, 2007

 

Paz comigo

 
 
Não foi preciso ir até à Índia ou até ao outro lado do planeta. Peguei numa garrafa de água e dei um passeio, não fui à procura de nada em especial, não queria saber se me ia deslumbrar, se encontrava ou não paisagens exóticas, monumentos de grande valor. Nem sequer andava em busca de ondas perfeitas.
 
Encontrei no entanto uma grande paz. De cada vez que passava por um regato já seco pelo calor, embora ainda corredio e barulhento, conversador, de cada vez que encontrava uma planta que me chamava a atenção - embora certamente não exótica - encontrava também um pouco de mim. Absorto não nos meus pensamentos como de costume mas no que me rodeava, conseguia manter um diálogo interior estranhamente lúcido. Indagava livremente em meu redor, não me sentia curioso mas reparava nisto e naquilo, aprendia pequenas coisas, minto - na maior parte das vezes não aprendia nada em concreto - contudo sabia-me bem.
 
Há tanto buliço no quotidiano, tanta agitação exterior e interior. Como este, tantos momentos simples que ficam por viver, tantos instantes de paz que se perdem, perco a conta, esqueço-me até deles quando mergulho de novo na civilização.



Comments:
é preciso sentires isso uma vez para passares a ver o mundo de outra maneira.
dizem que eu sou..."distraida", mas eu n sou distraida, tou é smpre com atenção às outras coisas.
a bolha já rebentou.... tou pronta para nouvelle vague :)
 
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