Thursday, May 03, 2007
Caminho para o equilibrio
Refugio-me numa paz que tem tons de azul, não sei o que me atormenta mas desconfio que seja a realidade, a única saída que vejo é mergulhando neste nada, concluo então que estou a fugir do tudo, até de mim. Aqui sinto me estranhamente seguro, mas a ideia de estar a fugir de mim continua-me a dar uma certa comichão...Finalmente percebo que este nada fui eu que o inventei e portanto faz parte do meu eu, acaba-se a comichão e esta paz ganha outros tons, tons estes que sabem a realidade e a tudo. A paz não se desvaneceu mas deixou de estar sozinha e passou a ser algo mais completo, algo que ainda não sei definir mas que prefiro
Comments:
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despertar. esta palavra vem-me à cabeça depois de ler o teu texto, não sei se encaixa na tua intenção original.
leio um despertar para um estado mais consciente, mais aberto e mais puro até, fruto de uma aprendizagem. o não saberes definir soa-me a positivo, acho que revela mais sensatez, acho que não devia ser buscada definição alguma. não sei se concordas comigo neste ponto.
joão
leio um despertar para um estado mais consciente, mais aberto e mais puro até, fruto de uma aprendizagem. o não saberes definir soa-me a positivo, acho que revela mais sensatez, acho que não devia ser buscada definição alguma. não sei se concordas comigo neste ponto.
joão
Despertar é sem dúvida uma palavra adequada para definir a experiencia aqui explicada. o não saber definir tem haver com a dificuldade e por vezes impossibilidade de definir sentimentos e experiencias internas
Eu lembrei-me de um poeta português, Luis Quintais:
"tudo começa na inutilidade dos fragmentos
descritos um a um, ou nas suas invisíveis conexões"
Um abraço.
"tudo começa na inutilidade dos fragmentos
descritos um a um, ou nas suas invisíveis conexões"
Um abraço.
Ainda bem que existe a dificuldade e impossibilidade de definir sentimentos e experiencias ! torna tudo muito mais... nem sei, faltam me as palavras :P
A nossa paz interior é o nosso melhor refugio. E, logicamente, só a podemos sentir plenamente quando estamos apenas connosco. Longe de tudo e do nosso eu banal. É tão raro, dai a dificuldade da definição. Ao fugirmos da realidade acabamos sempre fugir de nós mesmos. Porque cada um está encerrado na sua própria realidade e preso a ela. Não te conheço, mas tendo a mesma carga genética que o teu irmão, suponho que escrevas com inteligência . Parabéns.
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