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Saturday, May 13, 2006

 

Dr Divago em apresentações

Boas a todos os que Lêem os textos deste lugar inexistente. De facto não é um lugar no verdadeiro sentido da palavra, mas não deixa de ser um lugar, onde pode haver troca de ideias. Eu, como secalhar já perceberam sou O DR Divago e divago sim. Sou filho do Provérbio Pastor e do Provérbio Pescador, e neto do Provérbio do Norte, do Sul, Leste e Oeste. sou irmão de Carlos Adolfo, mas esse meu irmão, por ter apanhado genes do bisavô Provérbio Operário acha-se a voz do povo, adepto da esquerda cristã, ele acha que pode falar por todos e sofrer as consequências que todos têm que engolir. É que ele considera que todos somos um, e ele é esse numero mais redondo que os outros todos.
Há quem diga que eu não vivo, que só observo e penso, mas eu vivo, estou constantemente a viajar por mares da minha mente, se enfrentar tempestades e gozar bonanças não é viver… o que é isso? De facto não interajo muito com o que me rodeia, sou egoísta, recebo, mas não dou nada. Só tive uma namorada, mas passávamos mais tempo a conversar em monólogo do que fazer o amor. Mas essas coisas são mais para o meu irmão: Don Hator. Esse vive a intensidade da vida, é dependente da dor e do prazer, não se assusta com os sentimentos e dá mais do que recebe. Estar apaixonado para ele é mais frequente do que estar com fome, é capaz de passar mais tempo com fome do que com sede de amor. Tudo isto é explicável se tivernos em conta que Hator tem um DNA muito semelhante ao do bisavô Provérbio romântico.
Eu saí para divagar sobre ter saído e ter entrado nesta realidade. No momento que nasci, que me lembro como se fosse hoje por já ter consciência, vinha já de olhos abertos, curiosos e analistas, não chorei porque estava muito concentrado no mundo fora de uma barriga e quando enfermeira se preparava para me dar uma palmada para libertar o grito de vida eu fiz-lhe sinal para não o fazer, pois estava a concentrar-me nas novidades. Se fosse hoje teria mandado o grito de vida, ou ficava inocentemente á espera de uma chapada. Talvez esse grito me tivesse dado a tal vida que dizem que não tenho. Mas por enquanto continuo a divagar, é essa a minha vida, é a única coisa que sei fazer.

DR Divago

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